Certificação do Centro de Produção de Betões da Teixeira Duarte

O Centro de Produção de Betões (CPB) da Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A., localizado no Polo Operacional do Montijo, obteve recentemente a Certificação do Controlo de Produção segundo a Norma Europeia EN206-1:2007 + Emenda 1:2008 + Emenda 2:2010, passando a poder dar resposta a qualquer tipo de betões e classes de inspeção requeridos pelos mais exigentes projetos.

O CPB foi criado em 2019 com o objetivo de aumentar a competitividade e autonomia das empreitadas da Empresa, tendo produzido até à data 65.000 m3 de betão que serviram um universo de 28 empreitadas na região da Grande Lisboa.

1921 – 2021: 100 anos de Teixeira Duarte

Reportando o seu início à atuação do seu fundador, Engenheiro Ricardo Esquível Teixeira Duarte, a Teixeira Duarte foi alargando a sua atividade desde a captação de águas e realização de furos artesianos, à Geotecnia e Fundações, às Edificações e, mais tarde, às Infraestruturas e a todas as demais áreas da Construção, incluindo, umas décadas depois, os setores das Concessões e Serviços, Imobiliária, Hotelaria, Distribuição e Automóvel.

Hoje, após 100 anos, o conjunto de mais de 180 empresas que constituem um dos principais Grupos Económicos Portugueses, assegura uma atuação em mais de 20 países, em quatro continentes, pelo empenho e dedicação de 9.000 colaboradores.

Um trajeto assente em Engenho, Verdade e Compromisso, que nos orgulha, que nos ensina e que nos inspira a continuar a “Fazer, contribuindo para a construção de um mundo melhor”!

Teixeira Duarte assina contrato de Empreitada para Prolongamento do Quebra-Mar do Porto de Leixões

No passado dia 15 de dezembro, a Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A. assinou o contrato para execução, em consórcio com as empresas Dredging International NV e Tecnovia, S.A., da Empreitada do Prolongamento do Quebra-Mar Exterior e das Acessibilidades Marítimas do Porto de Leixões, para a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).

A Teixeira Duarte será a empresa líder do consórcio com uma participação de 40%.

A obra, que permitirá ao Porto de Leixões receber mais de 70% da frota de navios mundial e continuar a servir o hinterland que abrange 14 milhões de habitantes, tem um prazo de execução de 30 meses e foi adjudicada pelo valor de 130,2 milhões de Euros.

A empreitada integra fundamentalmente três frentes de atuação:

  • Prolongamento do Quebra-mar Exterior, numa extensão de 300 m, composto por solução estrutural convencional de quebra-mar de taludes, composto por núcleo e filtros de enrocamento e por mantos de proteção de blocos de betão Antifer;
  • Acessibilidades Marítimas, contemplando o aprofundamento do canal de acesso e da bacia de rotação por dragagem de material incoerente e rochoso, para além da demolição parcial do Molhe Norte numa extensão de 80 m e reacondicionamento da sua testa em posição mais recuada;
  • Reparação da Caleira Técnica, entre o enraizamento do Quebra-Mar Exterior e o Posto A, órgão dedicado à passagem de condutas do Terminal Petroleiro de Leixões (TPL).

Segundo a APDL, a dimensão média dos navios que procuram o Porto de Leixões tem vindo a crescer – um aumento de 77% entre 2006 e 2018 –, sendo primordial garantir as condições de segurança e navegabilidade destas embarcações.

Teixeira Duarte vê aprovado projeto europeu “OMICRON” no qual participa

Foi aprovado, neste mês de dezembro, o projeto “OMICRON”, que visa desenvolver soluções inovadoras para a manutenção e regeneração de infraestruturas rodoviárias, recorrendo a soluções mais automatizadas e otimizadas por meio de tecnologias robotizadas e ferramentas inteligentes de apoio à decisão.

O “OMICRON” é um projeto europeu financiado pelo Horizon 2020, com duração de 42 meses, no qual a Teixeira Duarte – Engenharia e Construções participa com outros 15 parceiros de 7 países europeus. À Teixeira Duarte cabe a coordenação do principal demostrador do projeto que pretende desenvolver soluções modulares para a realização de passagens superiores em autoestradas (para situações de alargamentos, novas passagens e substituição de existentes), de forma rápida, segura e sustentável. Na equipa portuguesa encontra-se também a empresa Armando Rito e a BRISA, que irá participar como parte interessada, facultando acessos, sinalização e segurança durante ensaios a realizar no demostrador. O financiamento atribuído é 100% a fundo perdido, tendo sido atribuídos à Teixeira Duarte € 268.500,00.

Teixeira Duarte – Engenharia e Construções conclui obra de reforço das fundações e estruturas para a plataforma (segurança antissísmica) na frente ribeirinha de Lisboa

A Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A., através da área de Geotecnia e Reabilitação | Obras Marítimas, concluiu, para a Associação de Turismo de Lisboa, a empreitada de Reforço das Fundações e Estruturas para a Plataforma (segurança antissísmica) entre o terminal de cruzeiros e o Terreiro do Paço em Lisboa, intervenção que se insere num grupo de diversas obras de reabilitação e requalificação da frente ribeirinha da capital e que abrangeu dois projetos com duração total de 150 dias:

 

  1. Plataforma e Muro Poente

 

Com este projeto pretende-se reformular a frente ribeirinha no limite poente do Cais Sul e Sueste, repondo o limite original, traçado com referência ao muro das namoradeiras e a fachada poente do torreão nascente da Praça do Comércio (atual torreão das Finanças).

A intervenção consistiu na execução das estacas que constituem a fundação da futura plataforma e muro poente.

A plataforma e muro poente ocupará uma área total de cerca de 900 m2, com um desenvolvimento de 90,00 m e uma largura máxima de 15,40 m.

A zona de intervenção possuía, em grande parte da sua área, um aterro com proteção em enrocamento, fruto da execução da estação e do túnel poente do metro. Este aterro permitiu executar 40 estacas com recurso a equipamento hidráulico de furação à rotação com vara kelly e revestimento provisório do furo através de entubamento recuperável. No canto sudoeste existia um pequeno trecho do cais original, construído em meados do séc. XX. No âmbito do presente projeto, e tendo em conta o seu aparente mau estado de conservação, foi necessário efetuar a sua demolição integral e, recorrendo a meios adequados, foi possível executar as restantes 20 estacas em meio marítimo com recurso a cravação de tubo metálico definitivo através de vibrofonceur e escavação com grab mecânico.

 

  1. Reforço Sul, a integrar no Cais Sul e Sueste

 

No âmbito da reabilitação da frente ribeirinha, este projeto pretende reformular a zona de influência entre a Estação Fluvial Sul e Sueste do Arquiteto Cottinelli Telmo e o cais existente, cuja construção do aterro remonta à primeira metade do séc. XX.

O reforço executado tem como objetivo contribuir para a minimização dos impactos associados a fenómenos de liquefação e/ou mobilidade cíclica nas aluviões no caso de ocorrência de uma ação sísmica, consistindo na execução de estacas encabeçadas por uma laje em betão armado. Em fase de serviço a plataforma será utilizada para circulação pedonal naquela zona.

A plataforma sul ocupará uma área total de cerca de 1.220 m2, com um desenvolvimento de 95,00 m e uma largura máxima de 15,80 m.

O tipo de solução de reforço adotada é idêntica à já aplicada na zona a nascente do Terminal Fluvial Sul e Sueste, ou seja, na zona da estação da Transtejo. Esta solução consistiu na execução de alinhamentos de estacas atravessando integralmente as aluviões e penetrando no substrato miocénico, de forma a mobilizar o máximo esforço de corte em cada estaca. De uma forma geral, o reforço consiste em 4 alinhamentos paralelos ao rio de estacas de 1,20 m de diâmetro afastadas de 5,0 m. O afastamento entre alinhamentos é de 3,0 m. As estacas estão dispostas em quincôncio de forma a maximizar o efeito de arco no solo e assim maximizar o efeito de reforço associado. A metodologia aplicada à execução das 74 estacas efetuadas sobre o aterro existente foi o recurso a equipamento de furação à rotação com vara kelly e revestimento provisório do furo através de entubamento recuperável.