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A obra que marca o arranque do plano de modernização da Linha da Beira Alta – o subtroço Guarda-Cerdeira do Troço Guarda-Vilar Formoso – foi consignada pela Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP) à Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A., por cerca de 8,7 milhões de euros, tendo um prazo de execução de dez meses.

Numa cerimónia que se realizou na Estação Ferroviária da Guarda e que contou com a presença do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, do Coordenador Europeu para o Corredor Atlântico e do Conselho de Administração da IP foi apresentado o projeto de modernização da Linha da Beira Alta, principal ligação ferroviária à Europa.

A empreitada – na qual a Teixeira Duarte conta também com a sua participada SOMAFEL, S.A., que atua nesta área específica das obras ferroviárias – consiste na renovação integral de 14 quilómetros de ferrovia com intervenção ao nível da estabilização da plataforma de via e melhoria do sistema de drenagem, tratamento e estabilização de taludes, adaptação das infraestruturas de catenária, de sinalização e de telecomunicações e instalação do sistema RCT-TP.

A “TEIXEIRA DUARTE, S.A.” e a “CSCEC – China Construction Portugal, S.A.” – sociedade de direito português integrada no Grupo liderado pela “China State Construction Engineering Corporation” – celebraram uma parceria para desenvolvimento de um projeto imobiliário, em Oeiras, Portugal, que se formaliza através de um contrato de venda de ações correspondentes a 50% do capital social de uma participada do Grupo Teixeira Duarte, há muito detentor dos terrenos onde será implantado o projeto. A referida alienação de ações para a mencionada “CSCEC – China Construction Portugal, S.A.” e comunicada ao mercado no dia 23 de julho foi efetuada pelo montante de 31,1 milhões de euros e tem um impacto estimado nos resultados da “Teixeira Duarte, S.A.” de cerca de 22,2 milhões de euros.

O empreendimento será constituído por diversos edifícios de escritórios, habitação e comércio, integrados num grande parque verde, num modelo que se pretende que seja uma referência de equilíbrio, inovação e sustentabilidade.

As obras de construção de Abrigo na Zona Piscatória de Angeiras, que se encontram a ser executadas pela Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A., receberam, no dia 25 de junho, a visita da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. A construção do molhe do portinho de Angeiras, com uma extensão de 488 metros, destina-se a proporcionar melhores condições de abrigo e segurança aos barcos na navegação de aproximação e partida para a pesca, e tem um prazo de execução de 18 meses.

A obra teve início em julho de 2018, tendo sido suspensa em outubro devido às condições do tempo. Retomados em março de 2019, os trabalhos têm decorrido de acordo com o calendário, estando o corpo do molhe praticamente construído com o enrocamento (pedras utilizadas para conter o mar).

As fases seguintes da empreitada passam pela conclusão da construção da cabeça do molhe, através da aplicação de blocos em betão de 10 ton do tipo “antifer” e pela execução da superestrutura em betão no coroamento, ao longo de todo o desenvolvimento longitudinal da estrutura. Na extremidade do molhe será ainda instalado um farolim para fazer o assinalamento marítimo.

Depois da “Empreitada de Reabilitação do Molhe Nascente da Barra de Tavira”, concluída em dezembro de 2017, esta é mais uma obra marítima de referência no panorama nacional, estando já em perspetiva uma nova empreitada, já contratualizada, o “Prolongamento do Quebra-Mar Interior do Porto de Peniche”, para a Docapesca – Portos e Lotas, S.A., que se prevê iniciar no próximo mês de setembro.

Leia a reportagem do Porto Canal sobre a visita da Ministra do Mar aqui.

Teve início nesta segunda-feira mais uma etapa decisiva para o projeto de restauração da ponte Hercílio Luz. O novo processo de transferência de carga, que decorre durante 4 noites, fará com que 80% do peso da ponte volte a ser sustentado pela própria estrutura.

Veja aqui a reportagem do “ND Mais” sobre a primeira noite da operação, assim como o vídeo da “RIC TV”.

A SOMAFEL – Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. (SOMAFEL) assinou um contrato com a empresa SETRAG – Societe d’Exploitation du Transgabonais, pertencente ao grupo francês ERAMET, para execução de trabalhos de regularização de balastro e ataque mecânico pesado do caminho-de-ferro Transgabonais no Gabão, uma linha de 670 km que liga a capital Libreville à cidade do interior Franceville.

Trata-se de um contrato com a duração de 3 anos, financiado pelo SFI – Société Financière Internationale, membro do Groupe de la Banque Mondiale, pela PROPARCO – filial da Agence Française de Développement (AFD) e pela própria SETRAG.

Este contrato insere-se na estratégia de desenvolvimento do grupo mineiro e metalúrgico francês ERAMET que ambiciona desenvolver a mina de manganês e ouro de Moanda, no Gabão, uma das duas maiores minas do mundo, com reservas de longa duração.

Encontram-se em desenvolvimento no estaleiro central da SOMAFEL em Portugal todos os trabalhos de preparação, onde se inclui, entre outros, os serviços necessários para alteração da bitola ibérica (1.668mm) para bitola internacional (1.435mm) dos equipamentos a mobilizar.

Ainda no mês de maio, serão transportados para o Gabão os equipamentos necessários, perspetivando-se para o mês de junho a mobilização das respetivas tripulações e início dos serviços no princípio do mês de julho de 2019.

O Gabão torna-se desta forma o 8º mercado onde a SOMAFEL está presente, juntando-se a Portugal, Argélia, Brasil, França, Marrocos, Moçambique e Reino Unido.