Realizou-se, no passado dia 25 de julho, a sessão oficial de constituição da Fundação da Construção, numa cerimónia que teve lugar no Técnico Innovation Centre, em Lisboa, e que contou com a presença do Ministro das Infraestruturas e Habitação, o Eng.º Miguel Pinto Luz.
A Fundação da Construção reúne a Ordem dos Engenheiros, a Ordem dos Arquitetos, a Ordem dos Economistas e 14 empresas líderes do setor da construção e projetos em Portugal, entre as quais se inclui a Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, representada, neste evento, pelo Eng.º Gustavo Lebreiro, Membro do seu Conselho de Administração.
A iniciativa, inédita no sentido de unir o setor público, privado e associações, tem como objetivo reunir e concertar esforços entre as principais entidades do setor AEC, nomeadamente através do seu contributo para o conhecimento coletivo das reais necessidades do país nesta atividade, em áreas como o dimensionamento das suas infraestruturas e do edificado, tendo em conta o desenvolvimento económico sustentável e a defesa do interesse e a autonomia nacionais.
Na sua intervenção, o Ministro Infraestruturas e Habitação expressou que «é muito bom quando uma fileira se une à volta de um desiderato como este, ainda melhor quando esse desiderato é de criação de saber, para melhor servir os nossos concidadãos. Estamos absolutamente alinhados neste desígnio. Imediatamente disse que “sim, presente”. Em nome do Governo, contam connosco neste nosso desafio, e eu conto convosco nesta provocação saudável, disruptiva, de questionarmos as decisões. Estamos profundamente agradecidos por esta iniciativa, estamos expectantes para ver estes estudos e as provocações saudáveis que nos têm para fazer, e para que nos ajudem neste caminho. De mãos dadas, somos mais fortes. Precisamos de robustecer esta fileira ainda mais, para encontrar novos rumos e construir Portugal.».
Nota ainda para a perspetiva trazida pelo Eng.º Fernando de Almeida Santos, Bastonário da Ordem dos Engenheiros no seu discurso, no qual que destacou que «Portugal tem muito a ganhar com alguma salvaguarda do interesse nacional nas matérias empresariais. Quase 50% das obras públicas foram adjudicadas a empresas estrangeiras nos últimos anos, o que é legítimo, mas não acontece o inverso. Temos capacidade instalada, e não há contratação pública de empresas portuguesas lá fora.».
Para ler mais sobre este assunto consulte a notícia publicada no site (RE)Portugal.